E ninguém tem o mapa... Da alma da mulher.
Não, não e não, eu não deixaria de dizer a quem quer que seja, o meu desejo, meu segredo do momento, minha vontade, prefiro morrer a ter que me calar, me desfaço do silêncio sim, e atravesso a madrugada sorrindo por ter falado olhando em seus olhos, toda a verdade deste momento, sendo que a vida é mesmo uma aventura tão passageira, e a única certeza é de que não sairemos desta condição de vivos, vivos, seremos todos poeira, mais cedo ou mais tarde, então porque calar? porque sufocar, mesmo que seja em sussurros, mesmo que seja devagar, e mesmo que seja para ouvir que não, eu te falo, o que eu sinto, aquela vontade de tomar aquela cerveja e continuar o bate papo, quem sabe um samba, quem sabe, sentados em alguma praça por ai, com as portas do carro abertas, e uma garrafa de cerveja gelada, onde? pouco interessa, o que vale é não conter o instinto, não deixar a mágica do momento se esvair, sem a devida justificativa, somos todos uns tolos de achar que podemos controlar ou não situações,