Não aos argumentos.



Qdo não se pode dizer nada, qdo o tempo das palavras se foram, não é possivel argumentar, não se faz presente o som de palavras que explicam ou pedem explicações. A calma invade lentamente todas as veias, e o sangue fica morno, as emoções se vão, os pensamentos navegam em tantos feitos passados, em tantos atos cometidos. O que o tempo não apaga, nada, desconheço tal informação, o tempo é o rei soberano das virtudes e dos erros, porque se pode tantas coisas, mas palavras ditas não voltam, se o momento for de caos e os olhos estiverem nublados de desilusão, cale-se, não respire se poder, não se movimente, mantenha-se caltelosamente equilibrado, somente assim, os olhos voltarão a serem livres e as veias a pulsarem novamente, e por um momento não arrependa-se de nada, são de fortes emoções que sobrevivemos, que coisa chata seria, se tudo fosse perfeitamente controlado, e aos seus olhos corretos, todos os dias não se permite adormecer sem aprender algo, agindo, escutando ou apenas observando. Aprendi algo incrivel, palavras são lindas, são generosas, e são ilustrativas, alguns atos dizem muito e outros DIZEM TUDO.

"Me deu assim um disparo no coração, feito susto que não era bem susto, porque não tinha medo de nada. Ou tinha: medo de uma coisa sem cara nem nome, porque não vinha de fora, mas de dentro de mim." (Caio Fernando Abreu)

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