A caça e o caçador.

Leros leros, descompaso de passos, mãos juntas ao acaso...surpresas, são sempre surpresas, o inesperado é sempre uma grata surpresa...o ser humano é incrivel, suas varias formas, seus varios olhares, seus trejeitos e jeitos de se portar a cada situação, puro charme e as vezes um animal, pessoalmente e particularmente muitas das vezes prefiro os mais animais. O charme do outro, o querer, o alcance, o comportamento...os homens em geral ( mulheres e homens ) na maioria das vezes se torna um alvo e se deixa caçar, mas a caça inocente e desentendida e a melhor caçadora, enredeando, cercando, marcando territorio com palavras e gestos, deixando o cheiro de pecado exalar, deixando nas entre linhas muitas afirmações e pedidos... sambando direitinho, pendurando expressões, deixando atitudes aparecerem, o incrivel jogo...o melhor de todos...chegando junto, se juntando, apertando o corpo e a alma...um rosa entre os dedos, um copo, e outro copo, mais elogios, mais perguntas, mais informações, tudo desnecessariamante absolutamente necessario para todo o entendimento do complexo e gigante jogo, a caça, um terrotorio vasto, com muitas opções, e o caçador, ali, estatelado, e a caça dando linha, muita linha, se virando, passando, quase que sufocando o caçador, mas ele é o poder, ele é que tem que mirar e acertar seu alvo, a caça, que nunca foi caça, a caça escolheu o seu caçador, e lhe entregou as armas, e tudo desaparecendo, uma caça caçando, persiguindo, um caçador desesperado e perdido, sendo caçado, aconrrentado, no debruçar de um  balcão, puro instinto, o poe da caça sob o caçador, e a entrega das armas. Uma caçada preciosa, uma caçada cheia de conseguencias, mas impossivel de resistir, a seda das mãos, as palavras cheias de entre linhas...e a dança da caça com o caçador, o toque desajeitado e o termo mais conhecido, um dialogo que não utiliza palavras ou sons, apenas o fungar forte e carregado de más intenções, sentindo os traços, sentindo o percorrer de dedos finos e leves...elogios...estou bem aqui...podemos ser assim, institivamente animais, a cabeça pesada de tantas idéias, e o fungar mais forte a cada instante, o caçador e a caça, ambos sendo caçados, somos mesmo animais, cheios de vorazes desejos e insanos erros, somos isso, e ao saciarmos, voltamos a nossa forma, mas somos assim, cheios de fome, de carne, de labios. Os dentes afiados e as garras firmes agarradas, quentes, um veneno manso e calmo tomando conta, a carne é tenrra, fresca ...caça e caçador momentaneamente, mas não, agora não, a caça agarra e solta, solta e agarra, prende, pega mas não deixa o caçador caçar completamente, afie seus instintos, prepare seu melhor, terine sua mira, e nem respire no momento, sua caça esta a solta, a sua volta, e seus instintos de animal a atraem, mas o caçador não sabe,  que torna a caça muito mais interessante, ela corre, e no seu esconderijo, ele entre para caçar e é finalmente preso e estraçalhado pela caça.

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