Pimenta no dos outros ...

Até onde vai meu espaço, onde começa o seu, é preciso conhecer e reconhecer esta diferença, eu, meu espaço, meus deveres, vc e os seus, isso serve pros vizinhos, serve para os parentes, serve para os filhos, maridos, esposas, amigos, enfim todo e qualquer ser humano que convive em sociedade. Minha liberdade de ir e vir esta condicionada a sua, literalmente, se vivemos juntos, tem que ser assim, não posso permitir que meus animais de estimação estraguem a pintura do seu carro, um filho meu quebre sua vidraça, coisas do tipo, o respeito tem que ser mútuo, para uma convivência no mínimo racional. E o que se faz quando estes limites não acontecem, mesmo depois de muito dialogo e tals ?, o que se pode ser feito quando a situação chega a um ponto de tirar seu sono? será que coloco veneno pro seu gatinho não fazer coco no meu quintal e nas minhas plantas ou riscar a pintura do meu carro na minha garagem? O teu espaço termina quando começa o meu, porque é tão complicado esta regra simples, é preciso agir sabiamente, e usar de sensatez porra, existe nervos, existe um filha da puta que respeita seu espaço...conhecer nossos limites, uma e quantas vezes precisar, se morre por bem menos... espaço que não é meu... tenho que ter permissão, sabedoria, usar com permissão, pedindo licença, pedido por favor, pra me livrar de sofrer por usar de intromissão, das consequências, tão mega simples!Acho ser de bom gosto, alias acho não, é de bom gosto, o tal do respeito... princípio de educação, cedilhando a palavra, cumpro a regra de pontuação, o mesmo acontece ao respeitar o alheio, isso me enobrece, te enobrece e deixa todo mundo feliz. Tem quem chegue de mansinho como se à caçar ave...e toma posse de tudo... deixa o dono de lado...rumo certo, prumo certo, é o que desejo a você...maravilha é cooperar, sabendo se posicionar, incompreensiva eu seria se isso não acontecesse, mais incompreensiva eu seria se agisse como estes filhas da puta ...não queria cordelisar pra que você não entristecesse, agindo assim como estou, chamo a atenção para o bendito respeito...Devemos respeitar o espaço e os direitos alheios, regra do bom viver, entre todos os meios, desde a família, aos putões do boteco da esquina. Algo que precisamos parar para pensar, e analisar profundamente, é aquele que aborda o controvertido tema que fala de um dos pontos mais debatidos nos relacionamentos humanos, ou seja, aquele que analisa o “Respeito ao Próximo”.
E isso é algo que realmente há que ser observado, mas não o é, pois frequentemente estamos dando palpites sobre como alguém deve conduzir sua vida, criar seus filhos e tudo mais, que deverá seguir nossa maneira de pensar, e na verdade, não é nada disso. Da mesma maneira como não gostamos de interferências em nossa vida, assim devemos agir para com os outros. Respeitando-os seja qual for sua opção de vida. Evitando-os se seu modus vivendi não nos for conveniente, pois assim como respeitamos, queremos ser respeitados. Podemos não concordar com certas atitudes de alguém, mas não temos o direito de condenar.
Se nossa opinião for solicitada, poderemos dizer o que nos agrada ou nos desagrada em sua linha de conduta. De qualquer maneira, uma opinião, será uma opinião. Será seguida apenas se quem nos consultou acha-la conveniente. Mas o tal do respeito mutuo cabe em qualquer situação.Existem, contudo, situações onde poderá caber um alerta. Por exemplo, ao vermos que uma pessoa de nossas relações, ou de quem gostamos está enveredando por algum caminho mal direcionado, aquela história do bendito gatinho cagando no seu quintal e arranhando a pintura do bendito carango, ou mesmo por fumar ou beber exageradamente, poderemos alerta-la sobre os efeitos que tal vício poderá lhe acarretar, mas foda-se se o sujeito esta ferrando seus pulmões,não são os seus. Sem que isso implique na obrigatoriedade de nos atender. Sua decisão, contudo, é que deverá prevalecer, pois é esse seu desejo, o que lhe diz o livre arbítrio. Se notarmos que está havendo um desvio de conduta, e o caminho é fora da lei, cumpre-nos alertar, e manter distância se houver insistência em seguir esse rumo. Nunca poderemos obrigar ninguém a seguir pelo caminho que acreditamos ser o correto, desde de que o bendito gatinho não esteja envolvido. É questão de livre arbítrio sempre. E todos devem ter consciência daquilo que fazem, e arcar com suas responsabilidades, porque ai esta o segredo de todo bem viver.No que tange a questões estritamente pessoais, como religião, profissão, linha política, preferências esportivas ou sexuais, nada se pode opinar, sequer discutir, mas qdo se trata de gatinhos e bla bla bla ai sim. Em cada cabeça há uma sentença, e decisões nesse sentido são “imexiveis”. Penso que todos devem ser respeitados.Uma historinha que me foi contada por uma velha, retrata bem o que é essa questão de opinião:
 
"Um homem estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês deixando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta:
Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o seu arroz?
E o chinês responde: Sim, quando o seu vier cheirar as suas flores..."
Essa historinha retrata muito bem que sempre devemos respeitar a maneira de pensar de todos os povos, de todas as pessoas, desde de que seu espaço seja respeitado. O que é um absurdo para nós, para outros é algo sagrado, e vice versa. Sobre isso, aliás, muito há que se falar. Mas o mais importante é observar-se o respeito pelas opiniões e preferências com que cada pessoa norteia sua vida. Não nos cabe o direito de julgar ninguém, porque sempre estaremos sendo julgados. A cada contestação nossa, poderá caber uma contestação de alguém contra nós. Portanto o único direito é evitar o contato com pessoas cujos costumes nos ofendam, mas nunca poderemos julga-las se estão certas ou erradas, por isso mesmo mudei de casa um dia destes. Por que condenar alguém porque fuma ou bebe? Por que condenar alguém por assumir uma posição homossexual? Por que condenar por assumir esta ou aquela posição radical em termos de religião ou de política? Embora o fanatismo com que certas religiões são praticadas possam ser condenáveis, mas a julgamentos, deixemos a quem de direito, podemos manifestar nosso desacordo, afastando de nossa convivencia quem não nos convem ter por perto, aquela vizinha fdp que não prende os benditos GATINHOS com suas garras afiadas por exemplo. Cada qual tem sua opinião sobre como conduzir seu destino. Poderemos partilhar ou não de sua maneira de vida, mas não condenar...isso jamais.
Não esquecendo outro pequeno detalhe, ao apontarmos um dedo para alguém, teremos três de nossos dedos apontando para nós...então melhor meter o dedo do meio pro fdp e sair de perto.

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