Patricia Reverth - ÀCIDA, COLORIDA E BIPOLAR :)

Qdo não se pode dizer nada, qdo o tempo das palavras se foram, não é possivel argumentar, não se faz presente o som de palavras que explicam ou pedem explicações. A calma invade lentamente todas as veias, e o sangue fica morno, as emoções se vão, os pensamentos navegam em tantos feitos passados, em tantos atos cometidos. O que o tempo não apaga, nada, desconheço tal informação, o tempo é o rei soberano das virtudes e dos erros, porque se pode tantas coisas, mas palavras ditas não voltam, se o momento for de caos e os olhos estiverem nublados de desilusão, cale-se, não respire se poder, não se movimente, mantenha-se caltelosamente equilibrado, somente assim, os olhos voltarão a serem livres e as veias a pulsarem novamente, e por um momento não arrependa-se de nada, são de fortes emoções que sobrevivemos, que coisa chata seria, se tudo fosse perfeitamente controlado, e aos seus olhos corretos, todos os dias não se permite adormecer sem aprender algo, agindo, escutando ou apenas obs

É a vida continua, vc levanta escova os dentes, aruma os cabelos, coloca uma roupa e se arranca pra rua, vai trabalhar, ganhar mais um dia para a aposentadoria... a vida é um costume diario, mulheres e homens e suas obrigações diarias, lavar, passar, se limpar, alimentar-se, a vida é uma rotina diaria, uma construção diaria de valores, de vontades, de costumes...alguns rotulados, casados, namorando, amantes, se conhecendo, porra porque isso? porque as seis é hora da janta e ao meio dia hora do almoço? eu quero uma vida livre, pra mim não é assim, nunca foi e jamais será...feminista eu não sei, mas sou a favor das mulheres, das meninas livres, das suas vontades, dos seus desejos...ambientes sem respeito ou sem nenhum respeito, com total respeito mesmo parecendo sem respeito, tipo botecos noturnos, sujos, dizem que são destinados aos homens, machos de merda, que na sua maioria não sabem o que é pagar um aluguel, ou manter-se na vida, alimentar, limpar e lavar suas proprias roupas...

Cedo ou tarde, palavrinhas cretinas, porque o tempo é tão mega relativo, as horas, os minutos, a velha história, uma colherzinha de doce e de fel, sentar num formigueiro, o tempo é o mesmo, mas a sensação pode ser horrivel ou deliciosa, uma lágrima quente de dor, ou uma lágrima fria de alegria, tudo é lágrima com gosto de soro caseiro. Qdo louca de amor vou até o céu, cheia de paixão, quando não me fecho, me deixo, me solto ao nada, ao vento, ao lento tempo e deixo tudo passar, ficar, ir, voltar, sou de qualquer lugar, destino em minhas mãos, lanço minha bandeira, a minha maneira. Cada um faz a sua história, melhor que falar e ser o que se fala, eu faço variassss sem querer, minhas dores no fundo escondem uma pontinha de prazer, sempre escondem e sempre existe esta pontinha, e tem dias, idiotas, outros dias, outros idiotas, assim segue, palavras de bocas malditas, outras benditas, todas cabem nos meus ouvidos, mas quase nenhuma permanece por lá. Medalhas ? háaa na boa, não me interes

Háaa quantas gotas enfeitam aquela noite de chuva, qtos afazeres depois dos olhares apuradores e ao mesmo tempo timidos, somos peliculas do tempo, uma jaqueta, um contra tempo, e derepente tudo isso...Claudio Huerte é destes caras, que rasgam a verdade na sua lata, e digo isso porque já senti na pele, sentadinha na calçada do Rua Crespo de Carvalho, um incrivel cavalheiro sem cavalo, ele prefere uma prancha, e agora quer comprar uma esteira e correr, mas possui uma ferradura apuradissima, palavras fortes e um monte de argumentos, do tipo: EU NÃO ACREDITO EM RELACIONAMENTOS, como penso exatamente igual, deve ser por isso que somos o que somos e permanecemos, mesmo com a poeira dos dias e os ventos fortes dos anos que se passaram e continuam a passar, é um destes seres, que surgem assim do nada e permanecem, as vezes penso que o tempo é generoso, ele esta muito mais terrivel do que era, muito mais incrivel e belo também, seus olhos profundos e calmos, como diz o proprio, já reparou que